sábado, 3 de novembro de 2012

500 Dias Com Ela

Então, trata-se de mais um daqueles filmes engraçadinhos, com bons atores, e uma boa trilha sonora. 500 dias com ela fala sobre relacionamentos. Um cara, Tom, que conhece uma moça, Summer. Tom trabalha em um escritório onde sua função é desenvolver cartões comemorativos e Summer é a secretária do chefe além de ser nova na cidade e filha de pais que se divorciaram. Desde esse episódio familiar ela deixa de acreditar no amor. Tom pelo contrário é um platônico nato, a parte romântica do relacionamento. Enquanto a menina levanta a bandeira do "Não quero nada sério", o rapaz tenta mostrar pra ela que o a relação deles carrega mais que apenas uma mera amizade tentando desvinculá-los desse "amor-moderno".
É um daqueles filmes que te faz rir. Bom para um dia de chuva cheio de preguiça. Penso que a conclusão mor a qual cheguei,  com o conteúdo apresentado, é que não são os erros, as desilusões, dores ou frustrações que fazem certas coisas da vida serem menos ou mais verdadeiras. Certas coisas como, por exemplo, o amor. O fato de você não conseguir pronunciar uma palavra com destreza ou cantar uma canção harmoniosamente não quer dizer que a música ou a palavra não existam, apenas que você não tem sido um bom cantor ou que talvez, no caso do segundo exemplo, sua dicção não seja muito boa. E para todas essas suposições existem a técnica, a perseverança, o controle. O amor não é pra poucos. É para todos aqueles que não alteram as verdades em que acreditam de acordo com as circunstâncias.
Bem, o filme é estrelado pelo charmoso do Joseph Gordon-Levitt (o novo Robin dos cinemas) e a lindíssima, dona de uma potente voz arranhada -  Zooey Deschanel. Não segue muito a linearidade dos filmes que Hollywood nos apresenta, o que já é uma graça, mas sim retrata trechos dos 500 dias da história do casal. Acho que vale a pena assistir simplesmente porque te faz sair da rotina a qual os filmes de romance normalmente seguem. 


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